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  • Ludmila Souza Silva

Dia 29 de Outubro: Dia Nacional do Livro

"Ler é essencial, o hábito da leitura é de suma importância para o crescimento educacional, ele transforma seres em fase de adaptação para seres que podem mudar o mundo".

- Gleycielli Nonato, em entrevista para o Podcast Vozes Cidadãs.


Como disse Gleycielli, escritora indígena da tribo Guató, a leitura é uma das ferramentas para a formação do indivíduo, já que possibilita a construção da cidadania.

Foto: Biblioteca Isaias Paim


Em Campo Grande, mas também em âmbito nacional, a literatura não é incentivada e valorizada, dificultando escritores regionais de terem suas obras conhecidas pelos moradores.


O Vozes Cidadãs entrou em contato com autores campo-grandenses e indígenas para conversarem sobre o tema e produzir uma lista de recomendações com crônicas e poesias para que possam desfrutar das obras produzidas na Cidade Morena.


A atual presidente da União Brasileira de Escritores, Sylvia Cesco, premiada em diversos concursos de poesias, possui formação em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia, escreveu:

- Guavira Virou

- Mulher do Mato

- Histórias de Dona Menina

- Ave Marias Cheias de Raça

- Sinhá Rendeira


A cordelista Aurineide Alencar, é membro e Conselheira fiscal no Instituto Pirâmide, além de Embaixadora da Paz (France & Suisse), Embaixadora Universal da Cultura, benfeitora da Educação e da Cultura (CIAAE) já publicou 5 livros, sendo eles:

- Nas veredas do cordel

- Vida em versos

- Mato Grosso do Sul nas asas do cordel

- Pescador de cantos

- Embrenhando-se em cordel



Ela, ao ser entrevistada, comentou sobre os cordéis com propriedade, já que como professora aposentada, costumava aplicar esse gênero com seus alunos:


“Eu vejo o cordel como um facilitador da habilidade da lectoescrita. Sempre defendi isso e apliquei em sala de aula, como uma professora dos anos iniciais. Sendo que o mesmo pode ser utilizado em qualquer fase ou qualquer área de conhecimento, formando o senso crítico dos alunos”.


Aurineide disponibilizou alguns de seus cordéis para que possam conhecer seu trabalho, eles estão agrupados em uma pasta do Google Drive (clique aqui para acessar).


Jaminho, escritor nascido no município de Jardim, é pesquisador e professor apaixonado pela História Regional, suas obras contam com elementos de Mato Grosso do Sul, revivendo e repensando a ideia do Estado em seus livros. Essas são algumas de suas obras:

- Lá vai a chalana - Lendas e mitos da fronteira Sul-Mato-Grossense

- Punhal enluarado

- Roda de tereré literária

- Guarânias dizem adeus

- Tereré sem anestesia


Mara Calvis, campo-grandense, poetisa e escritora de paradidáticos infantis também participou do Podcast https://spotifyanchor-web.app.link/e/6Szk2DcRpub. Segue agora algumas de suas obras:

- As aventuras de Ygor, o peixe barbado, nas águas de Campo Grande

- Algumas coisinhas que me deixam muito feliz em meu Mato Grosso do Sul

- Um exagero de consumo

- Jujuba - A seriema viajante

- Morgana e a chalana - Pelas águas do Pantanal - MS



Foto: maracalvis.com.br


Campo Grande tem talentos negros que merecem ser reconhecidos pelos trabalhos que marcam a cultura e a história do Estado, com enfoque na literatura foi feita uma busca por notícias, livros e registros no Estado, entretanto é necessário ressaltar que foi difícil encontrar personalidades afrodescententes, principalmente no corpo de associados da UBE(União Brasileira de Escritores do Mato Grosso do Sul) com busca em Campo Grande, eram cerca de 54 escritores registrados e pouquíssimos eram afrodescententes, o que é de certa forma preocupante sabendo que a porcentagem da população negra/ parda alcançam cerca de 56% em território brasileiro, mais da metade ao certo.


Lenilde Ramos tem história com a escrita desde 1968, quando escreveu sua primeira música: O amor vence a cor. Sempre ligada com o movimento contra o racismo, abordou as revoltas dos negros nos Estados Unidos depois do assassinato de Martin Luther King. Suas obras publicadas são:

- História sem nome – Lembranças de uma menina quase gêmea (com edição também italiana, chamada: Storia senza nome)

- Imagens e Palavras

- Do Baú da Tia Lê – Crônicas



Professor Luiz Alexandre de Oliveira, nasceu no interior de MG, com uma deficiência visual, se formou advogado e participou ativamente da Academia Sul-mato-grossense de Letras e deixou um grande legado principalmente na capital. “O mundo que eu vi” é um de seus escritos.


Edson Moraes, um corumbaense filho de cuiabanos radicado em Campo Grande desde 1978, com mais de 40 anos dedicados ao jornalismo, é um dos mais conhecidos profissionais que atuam em Mato Grosso do Sul decidiu ingressar formalmente no mundo da literatura, deixando um vasto legado para Campo Grande. Ele escreveu “Bugre rima com estrelas”, lançado em 2017.



Para finalizar nossa lista, temos a escritora Gleycielli Nonato, já citada ganhadora do prêmio Manoel de Barros 2012, publicou: “Índia do rio - Poesias” e “Vila pequena - Causos, contos e lorotas”.




Agora que já conhecem alguns escritores da cidade, que tal entender qual a relação da literatura com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU? Essa prática se encaixa no ODS 4, Educação de Qualidade, que tem como uma de suas metas oferecer oportunidades de aprendizado.

Em Campo Grande, a Biblioteca Estadual Dr. Isaías Paim está aberta para te receber, com diversos livros a sua disposição e também eventos que são realizados. Além da biblioteca, no mesmo prédio a União Brasileira de Escritores de Mato Grosso do Sul reúne autores para eventos e concursos.


Não deixe de passar nas nossas redes sociais e boa leitura!



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