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  • Sarah Borges

Dia Mundial da Luta Contra a Malária

Dia 25 de abril é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Malária, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, seu objetivo principal é reconhecer o esforço global para o controle efetivo da malária. De acordo com a OMS, em 2021 foram registrados 247 milhões de casos em 84 países endêmicos e os óbitos foram 619 mil, a maioria dos casos registrados são dos países africanos.

No Brasil a região que é considerada uma região endêmica é a Amazônia, registrando 99% dos casos na região; as regiões abrangentes são: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Além destes são apontados mais de 80% dos casos, são importados dos estados pertencentes à área endêmica e outros países amazônicos ou do continente africano. Existem também a transmissão residual de malária em estados da região extra-amazônica, principalmente em áreas de Mata Atlântica SP, MG, RJ, ES.

A malária é estimada um grave problema de saúde mundialmente, tendo impacto na morbimortalidade da população, é necessária uma ação imediata resgatando uma resposta global. A necessidade é que tenha uma mobilização de capacitação as comunidades, prevenção e o tratamento do mesmo.

A doença é infecciosa febril aguda, a sua transmissão pode ser de várias formas – pela picada contaminada da fêmea do mosquito Anopheles; pela picada do mosquito contaminado do sangue de uma pessoa doente para outra pessoa sadia; compartilhamento de seringas (usuários de drogas), transfusão de sangue; transmissão intrauterina (da mãe para o feto).

Os sintomas comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios.

O tratamento é iniciado após a confirmação do diagnóstico, dependendo das condições do paciente (idade, comorbidades, gravidez, etc), geralmente é realizado de forma ambulatorial - posto de saúde, com medicações adequados para o tratamento, o financiamento é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), totalmente gratuito. Casos graves devem ser hospitalizados.


As prevenções podem ser feitas de duas formas: individual – uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes; coletiva – drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros, melhoria de moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra, etc. Os profissionais da área da saúde estão totalmente capacitados para tirar dúvidas, realizar o diagnóstico e o tratamento adequado. Caso apresente alguma dúvida, sintomas vá uma unidade de saúde mais próxima da sua residência e que lá eles irão dar todo atendimento adequado.


Referências

25/04 – Dia Mundial da Luta Contra a Malária. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/25-4-dia-mundial-da-luta-contra-a-malaria-3/>. Acessado em: 24 de abril de 2023.

Situação Epidemiológica da Malária. Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria/situacao-epidemiologica-da-malaria-1>. Acessado em: 24 de abril de 2023.


Créditos:

Enfermeira e Monitora Social Sarah Borges Pereira

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